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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ser Kitsch* Agora é Moda

Nossos rostos não aparecem nas capas de revista. Não nos reconhecemos no sotaque dos locutores de rádio, nem na lourice meiga dos atores de tevê. Nossa língua não freqüenta os livros, os palcos, os plenários. Somos constantemente treinados a acreditar que o conhecimento efetivo é aquele que se distancia da sabedoria popular.

Isso porque é difícil combinar diversidade com cultura de massa. Para priorizar a opinião - e o lucro - de poucos, é preciso estabelecer com os outros um status de dominação. A cultura, quando distribuída em ritmo industrial, vira uma versão empobrecida da realidade, dissemina estereótipos e carrega as relações sociais de desigualdade.

Se o povo não tem formação cultural satisfatória, não terá consciência crítica para combater e descartar o que se lhe apresenta, ou seja, será totalmente alienada à situação e sem ter uma barreira crítica irá ser levado com facilidade pelas promessas falsas que fazem por aí. A publicidade, matéria-prima da comunicação sensacionalista, produz estrelas que são sua base de faturamento, advindo do consumo desenfreado do sonho impresso e irreal em glamourosas páginas de revistas e tablóides.

Este tipo de publicidade é a polpa da apetitosa e suculenta indústria cultural... É a escravidão mental; a alienação conquistada pelos novas espécies mercantis, enfim, é o atual modelo de “boa vida”, que não leva em conta a qualidade de vida que todos nós devemos prezar para chegarmos na real “vida boa” e no sucesso que a propaganda fala hoje. Por trás dessa máscara de qualidade de vida há uma vida voltada só para um trabalho estressante para podermos consumir mais e mais.

Hoje em dias os nossos valores estão às avessas. E a ética, onde está? Aquela que que estabelece comportamento moral concreto e objetivo, que é sinônimo de tolerância, o princípio ético fundamental das sociedades modernas. Ela funciona como a lança de Aquiles – capaz de curar as feridas causadas por sua luta, uma luta em nome dos direitos humanos, da liberdade de pensamento, da igualdade de direitos, da dignidade social da vida.
A gravidade desse tema e a preocupação com as conseqüências que já acontecem e ainda acontecerão serão discutidas aqui no PHILOSOFA que está sempre aberto a opiniões e soluções.
A grande pergunta é: será que existe alguma forma de reverter esse quadro pessimista e alarmante, uma vez que já estamos tão acostumados com esse modo de vida?


* O Kitsch é uma arte falsa, de fácil compreensão, para mero entretenimento e reprodução de padrões já existentes.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cada Vez Mais Qualidade II


A matéria do Globo Repórter nos mostra, em primeiro lugar, um crescente interesse das pessoas em assuntos como qualidade de vida. Elas estão mais preocupadas em envelhecer com saúde e beleza, sem muitas preocupações. Decorrente disso, houve aumentos no consumo de alimentos mais saudáveis, no número de pessoas que praticam esportes e no número de cirurgias plásticas realizadas, por exemplo. Aumenta também a expectativa e a qualidade de vida.


Em segundo lugar, podemos analisar os fatores usados para definir Aracaju como a Capital da Qualidade de Vida. Foram eles: bons hábitos (como não fumar), alimentação, prática de exercícios físicos e média de peso. Provavelmente essas não são as únicas facetas da vida de um humano que definem uma boa qualidade de vida. Mas são as mais essenciais. Esses fatores estão todos ligados à saúde, que, não importa valores, tempo ou cultura, é básica para a conquista do famoso bem-estar. Porque, convenhamos, o que toda pessoa quer é ser feliz, não? Então o que será que está faltando para o citados 30% da população brasileira, os sedentários, levantarem a bunda da cadeira ou onde quer que estejam repousados e começarem a praticar esportes?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Cada Vez Mais Qualidade I

O conceito de qualidade de vida está associado a um conjunto de fatores ligados às necessidades gerais da vida, tanto coletivas como individuais.

As coletivas estão ligadas à cultura e são valores mais abrangentes, envolvem condições básicas de vida apesar
de variarem de acordo com o indivíduo em intensidade. As individuais se referem exclusivamente às relações sociais e ao emocional próprios de
cada pessoa.

A qualidade de vida pode assumir valores específicos de acordo com o ambiente (no trabalho, em casa, em momentos de lazer...). Por exemplo, o valor de moradia não se aplica ao trabalho. Falar em qualidade de vida é muito abrangente, pois ela envolve fatores de todas as áreas de vida de um ser humano. A realização do conjunto desses fatores é uma busca constante e resulta em um bem-estar físico, psicológico e emocional e um sentimento de satisfação plena.
Segundo o grupo WHOQOL (Qualidade de Vida da Organização de Saúde Mundial), qualidade de vida está definida como "as percepções que os indivíduos têm da sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valor nos quais eles vivem em relação às suas metas, expectativas, padrões e preocupações."

Fontes: - clip-art do Microsoft Word 2000
- artigo: Maria Stela de Simone, publicado em http://www.yoga.pro.br/artigos.php?YogaId=ce98b037a975dd64944bc8bb6dd4007d&cod=477&secao=3049

Basta saber o que é a bondade para ser bom!

A Ética Segundo Sócrates

O pressuposto básico da Ética de Sócrates – que basta saber o que é bondade para que se seja bom - pode parecer ingênuo no mundo de hoje, no qual já está profundamente gravado na nossa mente que só algum grau de coerção é capaz de evitar que o homem seja mau. Na sua época era uma noção perfeitamente coerente com o pensamento – ainda que não com a prática – da sociedade grega.


Antes dele não teria havido uma reflexão organizada sobre a ética e o "homem moral" a não ser o relativismo dos sofistas, neste sentido é inegável que ele é o "Pai da Ética". Contudo é preciso ponderar que desde períodos mais antigos havia uma identidade perfeita entre o bem comum e o bem individual tão arraigada na mente grega que talvez tal reflexão não fosse necessária ou sequer capaz de ser concebida. [...]


Fonte:http://resenhas.sites.uol.com.br/etica.html

sábado, 3 de maio de 2008

Ética - O que é?

Amiguinhos, o que é ética?


Qual é a sua importância? Qual é a diferença entre ética e moral? E porque eu estou fazendo tantas perguntas?


Ética, em pura síntese, é um monte de coisas que você faz ou deixa de fazer porque acha certo ou errado. Não entendeu? Quando você está no farol vermelho, (não sei se você dirige, mas) , no seu Wolkswagen 99; você está atrasado, e sente vontade de ultrapassar o sinal. Não há carros passando, apenas o seu nesta na rua. O que é certo, NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS?
Nunca se falou tanto em ética. Na educação, na política, nas relações sociais.O que é certo e o que é errado? Quando as minhas decisões afetam os outros? Porque eu tenho que fazer o que é certo, quando todos fazem o que é errado? Esse é o grande lance da ética. Um exemplo comum disso é a compra dos cds piratas. por lei, isso não é certo. Mas é uma prática comum entre a sociedade. È comum, mas é certo?
A nossa geração é muito bombardeada com a propaganda de que nós temos que fazer o que é bom e certo para nós. Mas isso é realmente verdade? Na minha opinião, não. Temos de fazer o que é correto, não apenas quando em frente de uma autoridade, mas na frente do espelho, de nós mesmos. Nós somos responsáveis por nós e pelos outros. O conceito de sociedade seria um conjunto de valores e leis comuns a todos. Teoricamente, teria de haver respeito a isso.
-x-
Seja consciente e faça sua parte! O mundo não é só você!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O que nos faz cultos?

Cultura

Hoje em dia, com tantos meios de comunicação, é difícil acreditar que certas partes da sociedade não possuem acesso a informações, culturais ou não. Existem mais pessoas não cultas, do que pessoas que possuem cultura elevada, capacitados para vestibulares, concursos públicos e vagas de empregos. Mas o que é Cultura? Cultura são manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural.

Nas sociedades civilizadas, é comum a prática de aquisição de conhecimentos e hábitos de vidas reconhecidas como melhores, superiores, ou descrito também como "alta cultura". Dentro de um contexto filosófico, cultura é um conjunto de respostas que servem para satisfazer suas necessidades e desejos, ou seja, informação. A Cultura se desenvolve com a evolução do homem. O Homem não só adapta a cultura que receberam de seus antepassados, como ele também as cria.

Cultura é um fator de humanização. A cultura se utiliza de características, como a abstração, que caracterizam os elementos culturais só existentes na mente humana. Há também a cultura material, que caracterizam produtos culturais concretos como obras literárias. Essa última é mais forte que a cultura simbólica (abstração), que por sua vez, é extremamente frágil. A Cultura possui um mecanismo adaptativo, que é a capacidade de responder à mudança de hábitos; também possui um mecanismo cumulativo, que é a capacidade de transmitir as modificações culturais de uma geração a outra. Caso o homem abandone a evolução biológica pelo fato dela ser mais lenta que a evolução cultural, ele ficará totalmente dependente da cultura, o que é muito ruim, devido ao fato de a cultura ser muito frágil em alguns casos, como já foi citado. Kant disse que: " A produção em um ser racional da capacidade de escolher, os próprios fins em geral ( e portanto de ser livre) é a cultura. Por isso somente a cultura pode ser o fim último que a natureza tem razão de apresentar ao gênero humano" (Crít. Do juízo, §83)

Em minha opinião, acho que ele quis dizer que a cultura possibilita um ser a tomar suas decisões, sem poder ser facilmente manipulado por outros. Sem essa, ficamos vulneráveis à opinião dos outros, sem podermos nos expressar. Descartes um dia disse a famosa frase: " Penso, logo existo", mas pensar seria praticamente impossível sem ter um mínimo de cultura. Já Hegel disse que: " Um povo faz progressos em si, tem o seu desenvolvimento e o seu crepúsculo. O que, antes de mais nada, se encontra aqui é a categoria da cultura, da sua exageração e da sua degeneração: esta última é para um povo produto ou fonte da sua ruína." ( Phil. Der Geschichte, ed. Lasson, pág. 43)

Acho que ele quis dizer, que basicamente, a cultura é base para nosso desenvolvimento. Porém, este depende do nível de nossa cultura, o que pode gerar nossa destruição, por nós ou por outros. Basicamente, a alienação se deve por falta de cultura e meios que possibilitem a sociedade chegar a esta. Apesar do governo tentar criar um meio de a população se inteirar culturalmente, os valores da sociedade estão meio confusos. A sociedade basicamente se importa com coisa fúteis como novelas e fofocas. Se um dia fizermos uma enquete perguntando coisas sobre o Big Brother, a maior parte dos entrevistados saberão responder, mas se perguntarmos algo sobre literatura nacional, ou até sobre notícias que saíram no jornal, poucas saberão responder. Isso é uma situação deplorável que um país que visa chegar a um bom desenvolvimento não deveria passar.

Fonte da Charge:sleek.hitechlive.com.br/page/16/

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Alienação - Segundo Dicionário Filosófico

Conceito que se refere a um conjunto de situações em que um ser não se reconhece porque perdeu algo da sua essência. Em Hegel a alienação era uma condição necessária da realização do Absoluto como Espírito que tudo governa. Em Marx (filósofo alemão-imagem ao lado) o sujeito da alienação é o homem e a alienação é uma degradação física e moral de que urge salvá-lo. Para Marx a alienação fundamental é a económica: o trabalhador é obrigado a vender o seu trabalho para satisfazer necessidades que não são especificamente humanas (comer, beber...). A exploração do trabalho aliena o trabalhador, isto é, desumaniza-o. Na raiz da degradação está a propriedade privada dos meios de produção. Só o comunismo, ao abolir esta situação, poderá salvar o homem.